domingo, 5 de agosto de 2007

INSISTO NOS DOMINGOS

Sim, insisto. Ultimamente este dia da semana está acontecendo de forma exagerada na minha vida. Tudo acontece, e de melhor. O problema é que no final do dia fico praticamente estragado, por isso as palavras são escassas. Simplificarei aqui os momentos vividos hoje para que tenham noção da grandiosidade dos domingos que tenho passado.

O de hoje iniciou-se às sete e quarenta na Praça XV, junto com o Rodrigo Ferrari, meu irmão mais velho. Esperávamos o Fraga para irmos de bicicleta até um destino maravilhoso, a Fortaleza de Santa Cruz. Perdemos a barca das oito porque o pneu da bicicleta do Fraga furou em Botafogo, mas meia hora depois tomamos o rumo da terra de Araribóia. Foi uma pedalada forte e contra o vento até o lugar desejado, mas a paisagem tornou o passeio impagável. A volta foi mais devagar, paramos em Jurujuba no bar no seu Roberto, bebemos meia dúzia de ampolas, como diz o Fraga, e ainda tivemos o privilégio de beber a saideira com o Hélio, camarada que pedala pra caceta pelo estado inteiro.





Neste mesmo bar ligamos para o Simas, brindamos para o Simas, e marcamos de encontrar o Simas no mercado de São Pedro. Estava com seu pessoal todo, inclusive com seu compadre Claudio e com a Clarinha. Sobre a comida só vendo pra crer. Camarão pacas, namorado pacas, enfim, comida pacas.






Pegamos a barca das duas e meia de volta para o Rio e fomos cada um para o seu lado. Antes porém, fiquei de encontrar-me à noite com o Rodrigo na estréia da roda de samba do Pratinha no Estephanio´s. Era a certeza de um fechamento que coroaria mais um domingo estupendo. E para completar este dia que me surpreende a cada semana, somaram-se a nós o Edu, a Dani, a Betinha, o Flavinho, o Simas, a Helô estava também, o Prata (lógico), o Fernando (que vai pedalar conosco na próxima), e vários outros que viveram este dia anormal.




Foram poucas palavras, mas sinceras e suficientes para retratar um dia que valeu por sete. Peço desculpas pela pobreza nos detalhes, mas o cansaço está me vencendo com uma covardia impiedosa.

Quem viveu é sortudo e sabe, e quem não viveu imagina e depois sonha.

Até.

Um comentário:

Jean disse...

Felipinho, me convida para um Domingo desses, será um prazer inenarrável!
Tô com saudades, irmão!
O neo-lançamento do livro será no dia do aniversário do Cabral, 29 de Setembro. Vai se preparando aí, pois sem a música belíssima da Banda Doce Uísque nada acontecerá.
Abraços, irmão!
Áquila.