segunda-feira, 5 de outubro de 2009

CRISE BELGA NA RUA DO ROSÁRIO

Como podem ver, a coisa anda muito lenta por aqui, e deve continuar assim por algum tempo.

Hoje resolvi aparecer rapidamente para mostrar uma imagem realmente impressionante. Durante plena crise belga no querido bar Alfarabi do meu amigo Carlinhos, pude captar este momento de meditação entre os três mosqueteiros da rua do Rosário. O bar já estava fechado, e cervejas belgas, alemãs, escocesas e argentinas eram derrubadas sem dó enquanto se falava de política, amizade, futebol, música e cerveja. A cada gole era um suspiro. Pelas caixas de som se ouvia o que há de melhor do nosso samba, como Luis Carlos da Vila e o partideiro Aniceto, e muita música cubana.


Pensativos ao som de Bola de Nieve.


Carlinhos
, Simas, Alvinho Marechal e eu fizemos uma festa, estávamos em estado de graça trancafiados em plena noite de sábado na rua do Rosário.

Quando Ibrahim Ferrer soltou sua voz em Perfídia o Marecha não resistiu e començou a dançar como criança acompanhado pelo Carlos Alves.




Beber com amigos é uma das coisas mais importantes do mundo. Felizes são os homens que têm mulheres que entendem isso.

Vida longa ao Alfarabi.

Até.

6 comentários:

leo boechat disse...

Meu Deus! #crisebelga total.

Hans disse...

Armistício! Armistício!

Bruno Ribeiro disse...

A primeira foto, de cima para baixo, é sensacional. Diz tudo sobre a arte de beber em silêncio com velhos amigos.

Felipinho disse...

Exatamente, Brunão. Eles nem se deram conta que eu estava fazendo o registro. Beber com os amigos é ducaralho.

Mariane disse...

Felipinho, então Bruno é um homem feliz, já que eu entendo muito bem isso! Adorei as fotos, os pensamentos estavam longe né?
Saudade, querido!
Espero te ver no final de semana!
Beijão.

Tuca Zamagna disse...

Do caralho essa postagem, Felipinho. Não só pela exaltação de um momento sublime da butequeria (haverá algum que não o seja?), mas também pela oportunidade de rever o impagável Alvinho, a mais alta patente das forças armadas de copo, transeunte dos mais ilustres e trôpegos das vias ensolaradas das minhas madrugadas.

Do caralho o seu blog todo, no qual desagüei - ou deschopei - atráves do blog, também do caralho, do Simas. Lá também esbarrei com o Marechal, e envolvido com o Bafo, paixão comum. Sim, fui um bafeiro dos bons, de freqüentar os ensaios no Helênico e no seu América, do qual fui sócio durante boa parte da minha infância e adolescência.

Pra te matar um pouquinho de inveja, vi Pompéia, Leônidas (o zagueiro, não o "da Selva"), Ivan, Amaro, Abel e outros craques do poderoso América dos anos 60 jogarem no velho estádio da Campos Sales. Vi inclusive o último jogo lá, contra o então também poderoso Olaria de Rodarte e Cané. Pena que o débil mental do Wolney Braune tenha decidido, num surto de José Serra, inundar o simpático estadiozinho com piscinas...

Abração de um coração alvinegro com artérias rubras