Não meus caros, não estava passeando pela América Central, o Panamá de verdade fica em Copacabana.
Sabendo de minha exagerada adoração por bares, meu camarada Lito recomendou-me uma visita à este boteco, dizendo maravilhas do mesmo.
Minha curiosidade foi aumentando a cada dia, cheguei a não dormir direito pensando neste santuário etílico. Ontem pela manhã já estava tremendo e roendo as unhas, foi aí que tomei a decisão de conhecer logo o Panamá bar. Saí do trabalho diretamente para o local, onde inclusive marcara com o meu cunhado.
O bravo botequim tem à sua esquerda o Bob´s como vizinho, e à sua direita o esquálido Belmonte. Ou seja, presas fáceis para o bar do seu Antônio. Seu Antônio, estive conversando com ele, tem 72 anos e está ali desde 1968. Este nobre senhor de origem espanhola disse-me que só deixa o local quando esticar as canelas, e complementou dizendo que aposentadoria é uma palavra que não está no seu dicionário. Quando as pernas dão sinal de cansaço, ele senta no seu cantinho e fica saboreando uma cerveja preta. E ainda temos o Freitas atendendo no balcão, sempre atencioso para não nos deixar de copo vazio.
Sabendo de minha exagerada adoração por bares, meu camarada Lito recomendou-me uma visita à este boteco, dizendo maravilhas do mesmo.
Minha curiosidade foi aumentando a cada dia, cheguei a não dormir direito pensando neste santuário etílico. Ontem pela manhã já estava tremendo e roendo as unhas, foi aí que tomei a decisão de conhecer logo o Panamá bar. Saí do trabalho diretamente para o local, onde inclusive marcara com o meu cunhado.
O bravo botequim tem à sua esquerda o Bob´s como vizinho, e à sua direita o esquálido Belmonte. Ou seja, presas fáceis para o bar do seu Antônio. Seu Antônio, estive conversando com ele, tem 72 anos e está ali desde 1968. Este nobre senhor de origem espanhola disse-me que só deixa o local quando esticar as canelas, e complementou dizendo que aposentadoria é uma palavra que não está no seu dicionário. Quando as pernas dão sinal de cansaço, ele senta no seu cantinho e fica saboreando uma cerveja preta. E ainda temos o Freitas atendendo no balcão, sempre atencioso para não nos deixar de copo vazio.
O Panamá bar é dos nossos. Porções de jiló, batata calabresa, moela (foi o que comi), ovo amarelo, sopa levanta defunto, língua ao alho, e muitos outros belisquetes. Uma enorme estante de madeira é completamente povoada por incontáveis garrafas, de todas as bebidas que pode-se imaginar. Além das cervejas que bebi, geladíssimas por sinal, provei uma dose de Pau Pereira para limpar o esqueleto. Como caiu bem a danada!
Outra coisa que me chamou a atenção foi o cuco pendurado em uma das paredes, isso mesmo um relógio cuco que toca de hora em hora.
Agora eu já estou apto para sugerir uma visita ao Panamá. Se passarem pela Domingos Ferreira quase esquina com Bolivar, não hesitem, bata no balcão e peça logo sua bebida e seu petisco neste maravilhoso bar. É felicidade na certa.
6 comentários:
Pois é, irmãozinho, Copacabana também tem suas relíquias...E olha que eu adoro a Domingos Ferreira que também tem outros atrativos: a pizzaria Caravelle é uma das melhores do bairro; o simpático restaurante árabe Istambul; um galeto bem simpático - o Braseiro - com um garçom pra lá de folclórico: Neném (vale uma visita por lá). Além de ter o SESC Copacabana com atrações culturais a preços bem populares. Se tivesse que escolher uma rua de Copa pra morar, seria esta sem sombra de dúvidas.
Em uma saída da pelada de domingo, poderíamos mudar o rumo do barco e atracar por lá, que tal? Fica aqui a sugestão.
beijão
Zé
Com certeza. Vou sugerir para este domingo mesmo. Perguntei ao seu Antônio e ele me disse que abre às sete da manhã com cerveja gelada e petiscos no balcão.
bj.
Fala Felipex, sensacional a resenha, o que só me anima a fuçar outros balcões perdidos nos recantos do Rio de Janeiro e indicá-los para sua pessoa, que preza os valores antigos e mantém afiados os calos dos cotovelos em balcões das mais nobres linhagens. Abraços do Lito e conforme for GELOBOL no Panamá Bar.
Ah!!! Você me mata de saudades do Rio!!!
Frequentei o Panamá Bar com o Hans em 1988, quando fazíamos cursinho de vestibular noturno no Miguel Couto - Bahiense ali perto (N.S. Copacabana x Bolívar). Boas recordações de amadoras incursões etílicas ainda menores de idade.
Abraço, Felipex.
Ao lado desse boteco há uma video locadora, mas anteriormente havia uma loja de material de pescca chamada Panamá caça e pesca. O mesmo nome do boteco. Não sei se era do mesmo proprietário.
:-)
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