O bar do Zaca é feio, muito feio, mas a cerveja do bar do Zaca é gelada, muito gelada! E isso é que importa para os frequentadores do local, que a garrafa esteja mofada.
No sábado estive de passagem pelo subúrbio, fui visitar o seu Geraldo (veja quem ele é aqui). Peguei minha caloi 10 ano 1979 e fui pedalando lentamente, paralelamente à linha do trem. Chegando no bairro do Sampaio, me encantei com este lugar sujo em forma de botequim. Estacionei o meu veículo, e entrei.
O subúrbio é um oásis para quem gosta de boteco, mas este tinha algo diferente. A voz de Cauby Peixoto saía pelas caixas de som, e o pessoal estava atento para não perder nenhuma estrofe da canção. Depois de pedir minha cerveja perguntei:
- É cd?
- E um caboclo do local:
- Não, é a máquina do som. Você coloca um real e tem direito a duas músicas.
Fiquei maravilhado com tal aparato, a "Máquina do Som". Tinham uns dois homens que já esperavam com um real mão para usufruir da tecnologia local. Enquanto isso toma-lhe bebida. De aperitivo tinha ovo, só ovo, e os pratos mais finos somente via cardápio de madeira pendurado, coisa chique.
O tempo passava e a máquina do som não parava de trabalhar, era a diversão do pessoal. Diversão é modo de falar, já que as músicas não eram nada alegres, só colocava-se música de corno. Foi quando me dei conta que aquilo realmente era um bar de cornos, com vários chifres espalhados pela casa. Teve um que escolheu o saudoso Waldick Soriano, para o delírio da moçada presente. Até que chegou a minha vez, e quando pedi para colocar minhas musiquinhas houve desconfiança, pensavam que iria escolher alguma canção fora do tema. Mas depois que mandei um Nelson Gonçalves e na sequência um Lindomar Castilho, o pessoal quase me levantou igual a um treinador ao ganhar uma copa.
No sábado estive de passagem pelo subúrbio, fui visitar o seu Geraldo (veja quem ele é aqui). Peguei minha caloi 10 ano 1979 e fui pedalando lentamente, paralelamente à linha do trem. Chegando no bairro do Sampaio, me encantei com este lugar sujo em forma de botequim. Estacionei o meu veículo, e entrei.
O subúrbio é um oásis para quem gosta de boteco, mas este tinha algo diferente. A voz de Cauby Peixoto saía pelas caixas de som, e o pessoal estava atento para não perder nenhuma estrofe da canção. Depois de pedir minha cerveja perguntei:
- É cd?
- E um caboclo do local:
- Não, é a máquina do som. Você coloca um real e tem direito a duas músicas.
Fiquei maravilhado com tal aparato, a "Máquina do Som". Tinham uns dois homens que já esperavam com um real mão para usufruir da tecnologia local. Enquanto isso toma-lhe bebida. De aperitivo tinha ovo, só ovo, e os pratos mais finos somente via cardápio de madeira pendurado, coisa chique.
O tempo passava e a máquina do som não parava de trabalhar, era a diversão do pessoal. Diversão é modo de falar, já que as músicas não eram nada alegres, só colocava-se música de corno. Foi quando me dei conta que aquilo realmente era um bar de cornos, com vários chifres espalhados pela casa. Teve um que escolheu o saudoso Waldick Soriano, para o delírio da moçada presente. Até que chegou a minha vez, e quando pedi para colocar minhas musiquinhas houve desconfiança, pensavam que iria escolher alguma canção fora do tema. Mas depois que mandei um Nelson Gonçalves e na sequência um Lindomar Castilho, o pessoal quase me levantou igual a um treinador ao ganhar uma copa.
O dono do bar, o Zaca, tratava apenas de botar a cerveja no balcão e rir, afirmando que também era do time dos chifrudos.
Eu como não faço questão de fazer parte da equipe, bebi minha cervejinha, passei um hora preciosa neste pitoresco pé-sujo de azulejos amarelos medonhos, e tomei o meu rumo.
Se você acha que não encontrará nada de bom no bairro do Sampaio, está enganado. Trate de pegar o trem e descer na estação que fica defronte ao boteco mais bacana da região. Cerveja geladíssima, música de primeira, e uns caboclos bem engraçados fazem parte do pedaço.
Até.