terça-feira, 24 de março de 2009

MODA DE BOTEQUIM

Não é difícil observarmos pessoas bem vestidas quando estamos bebendo uma cerveja no bar. Alguns chegam a nos impressionar com tamanha elegância, e foi justamente o que aconteceu comigo e meus amigos quando bebíamos no último domingo na Tijuca.

Um senhor que estava no balcão, calçava um belo pisante, e por dentro vestia uma estonteante meia da marca "surf". Uma combinação que deixaria o estilista mais famoso do mundo de queixo caído.

Nunca se pode afirmar que nos bares imundos da cidade só entram mulambos. Aos poucos irei mostrando por aqui o que há de moda nos botecos. Depois disso teremos realmente a absoluta certeza que os "Fashion Week" da vida são os eventos mais cafonas do pedaço.



É ou não é o último grito??

Até.

terça-feira, 10 de março de 2009

BAR DO MAURÃO

Na minha última passagem por São Paulo o bar do Maurão encantou-me profundamente. Fica num bairro bacana [Casa Verde], numa rua de respeito [rua Dobrada, sente o naipe], e está cheio de caboclos da melhor qualidade.

No momento em que cheguei o carteado comia solto, e as gargalhadas bárbaras vinham acompanhadas dos socos na coitada da mesinha da jogatina. Viraram-se ao perceber que o Favela acabara de pintar no pedaço comigo. Mais uma vez o meu irmão da Barra Funda comandou a noite etílica, e logo foi me apresentando aos seus camaradas.

Uma máquina de assar galinhas é usada como armário logo na entrada do bar, uma mesa de sinuca mais velha do que minha bisavó descansa no meio do salão, o balcão é todo acolchoado [como os balcões dos puteiros mais vagabundos], e o banheiro é um luxo só. Essas são algumas das pitorescas características deste botequim ímpar.

A carta de bebidas quentes é uma covardia para os mais fracos que chegam desavisados, e a cerveja gelada põe respeito ao sair fumegando da geladeira.

O Maurão, um coroa de uns sessenta anos, tem um cabelo medonho pintado de amarelo ovo. A rapaziada vive caçoando dele, e quando ele enche o saco some do bar e deixa a freguesia esperando com a boca seca. Os impacientes chegam a pular para dentro do balcão em busca do refresco de cevada.


Bebedor local.


O carteado.


A mesa de bilhar.


A televisão de cachorro servindo de armário.


O balcão acolchoado e o Maurão.


Bebidas com fartura.


Altar.


Foi nesta bela noite, e neste belo lugar, que conheci um homem muito bom. O corintiano Zé Augusto [parceiro de primeira linha do Favela], conversou horas comigo. Bebemos cachaça pra cacete, cerveja até dizer chega, e depois ainda partimos dali para o Sabiá. O Zé é um cidadão que eu gostaria de ter conhecido há uns dez anos, para já tê-lo como amigo há pelo menos uma década. Grande figura, grande coração, muita simplicidade. O homem é foda.



O fabuloso Zé Augusto.


Este botequim está definitivamente entre os dez melhores que já fui, sendo assim é minha obrigação sempre que for à São Paulo bater o ponto na rua Dobrada. Este canto de verdadeira boemia é justamente o que fãs dos bares cospe grosso, como eu, desejariam ter em suas esquinas.


Defino como um boteco do caralho.

Até.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

QUE VOLTE O GAÚCHO DE SEMPRE

Estou preocupado. No dia 2 de fevereiro o tradicional Café Gaúcho, que fica no largo da carioca, fechou as portas para obras. Fiquei sabendo nesta semana, quando passei por lá para beber um chopp.

Encontrei o meu camarada Leo Boechat passando por ali, imediatamente parou, e ficamos olhando com tristeza o bar silencioso. Fã número um da casa, fotografou o estabelecimento no último dia antes da tal reforma.

Conversamos diante do local, já com palavras pessimistas, e ao mesmo tempo lembrando dos bons momentos. Esperamos que nosso honesto chopp de balcão, nossos sanduíches de linguiça e pernil, nossas empadas de palmito e camarão, e várias outras delícias da alta gastronomia, não morram.

Fica aqui esta nota apreensiva, na esperança de que seja apenas uma manutenção elétrica.





Até.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

BAR DA DONA ANA

Passei a semana passada inteira em São Paulo trabalhando, e valeu a pena. Estava há tempos querendo beber uma cerveja com meus amigos de lá. Na terça, por exemplo, finalmente conheci o famoso Sabiá, bar muito bacana do barbudo Szegeri. Ele não sabia que eu estava em sua terra, e quando cheguei de surpresa foi uma festa só. Armei tudo com o meu irmão Favela. Ainda por cima tive o prazer de conhecer o velho Zé Szegeri. Quanta honra.

Na quinta, o Szegeri não pôde dar o ar da graça pois sua pequena estava adoecida, então a responsabilidade ficou nas mãos do Favela. Acho que não poderia ser melhor.

Este dia, 29 de janeiro de 2009, jamais esquecerei.

Peguei o metropolitano até a estação Tiradentes, e às 19hs, conforme combinado, me aguardava o Favela. O cara me levou em cada lugar da Barra Funda... Me senti em casa em todos eles, tudo muito parecido com o meu cotidiano aqui do Rio. Tive a oportunidade de conhecer o templo do Anhanguera, foi emocionante. Estar no campo, nos salões, na cancha de bocha... Fomos para dentro do campo, pisar no gramado, e enquanto isso ele me contava as belas histórias que por ali ocorreram durante os oitenta anos de existência do clube.

Fui na casa do malandro, conheci seus pais, seu irmão Bruno, suas belas fotos de família penduradas nas paredes. Gente que é nossa, que me faz levantar as mãos para o céu agradecendo por tê-las conhecido.

Bebi no famoso bar do Sinval, bar do seu coração. Conheci seus amigos Bonitão e Gilmar, personagens dos belos contos que meu amigo escreve no Anhanguera.

Foi muita coisa para uma noite só, mas depois de tudo isso relatado, quero deixar aqui uma recomendação. Visitem o Bar da Dona Ana!

O botequim da Dona Ana foi o primeiro que conheci nesta noite, e entrou para minha lista de preferidos. Ele fica no bairro Bom Retiro, colado com a Barra Funda, defronte a 2º DP, na esquina das ruas Jaraguá e Italianos. Só o Favela pode ser mais preciso do que isso.

Entramos e fomos logo pedindo duas barrigudinhas da Brahma, que infelizmente sumiram dos balcões cariocas há décadas. Geladíssimas estavam, de trincar os dentes. Batatinhas calabresas, mesmo dentro da estufa, perfumavam o lugar. Pedimos. Como no bar Trás-os-Montes, na rua do Matoso (vejam aqui), a farta porção de batatas custou 1 mísero barão.

Dona Ana é uma simpática portuguesa de setenta e seis anos, cinquenta de Brasil, e cinquenta neste bar. Esteve proseando conosco, contando de sua vida, de seus fregueses. Diz que em seu aniversário a rua fecha para uma grande festa, deve ser de arrepiar. Há vinte anos seus dois filhos, que segundo ela estão bem de vida, fazem sua cabeça para que pare de trabalhar. Ela não dá bola para eles, portanto, há duas décadas. Diz que seu cotidiano é aquele, sua vida é ali.



Só que este ano o cansaço está sendo mais pungente com esta senhora, que anunciou em primeira mão para estes dois homens atentos do lado de fora do balcão, que vai pendurar o pano de prato que carrega no ombro. Parece que deste ano não passa. Favela deu a idéia de se fazer uma festa na rua, e ela ficou toda contente já pensando no tal dia.

Depois de enfileirar algumas Brahmas diante de nós, que saíam com aquela "capa-branca" da geladeira, fomos embora.

Vos afirmo que este é um pé-sujo para ser de cabeceira, frequentado diariamente. Já tenho ganas de voltar, e farei em breve.

Corram meus amigos, corram, pois tempo ainda há.

Até.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

BAR DO ZACA

O bar do Zaca é feio, muito feio, mas a cerveja do bar do Zaca é gelada, muito gelada! E isso é que importa para os frequentadores do local, que a garrafa esteja mofada.

No sábado estive de passagem pelo subúrbio, fui visitar o seu Geraldo (veja quem ele é aqui). Peguei minha caloi 10 ano 1979 e fui pedalando lentamente, paralelamente à linha do trem. Chegando no bairro do Sampaio, me encantei com este lugar sujo em forma de botequim. Estacionei o meu veículo, e entrei.

O subúrbio é um oásis para quem gosta de boteco, mas este tinha algo diferente. A voz de Cauby Peixoto saía pelas caixas de som, e o pessoal estava atento para não perder nenhuma estrofe da canção. Depois de pedir minha cerveja perguntei:

- É cd?

- E um caboclo do local:

- Não, é a máquina do som. Você coloca um real e tem direito a duas músicas.

Fiquei maravilhado com tal aparato, a "Máquina do Som". Tinham uns dois homens que já esperavam com um real mão para usufruir da tecnologia local. Enquanto isso toma-lhe bebida. De aperitivo tinha ovo, só ovo, e os pratos mais finos somente via cardápio de madeira pendurado, coisa chique.

O tempo passava e a máquina do som não parava de trabalhar, era a diversão do pessoal. Diversão é modo de falar, já que as músicas não eram nada alegres, só colocava-se música de corno. Foi quando me dei conta que aquilo realmente era um bar de cornos, com vários chifres espalhados pela casa. Teve um que escolheu o saudoso Waldick Soriano, para o delírio da moçada presente. Até que chegou a minha vez, e quando pedi para colocar minhas musiquinhas houve desconfiança, pensavam que iria escolher alguma canção fora do tema. Mas depois que mandei um Nelson Gonçalves e na sequência um Lindomar Castilho, o pessoal quase me levantou igual a um treinador ao ganhar uma copa.












O dono do bar, o Zaca, tratava apenas de botar a cerveja no balcão e rir, afirmando que também era do time dos chifrudos.

Eu como não faço questão de fazer parte da equipe, bebi minha cervejinha, passei um hora preciosa neste pitoresco pé-sujo de azulejos amarelos medonhos, e tomei o meu rumo.

Se você acha que não encontrará nada de bom no bairro do Sampaio, está enganado. Trate de pegar o trem e descer na estação que fica defronte ao boteco mais bacana da região. Cerveja geladíssima, música de primeira, e uns caboclos bem engraçados fazem parte do pedaço.

Até.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A MORTE DA GARRAFA DE COINTREAU

No ano de 1999 eu morava em terras galegas, mais precisamente em uma aldeia que fica cerca de trinta minutos de Santiago de Compostela. O nome dessa aldeia é Trece, uma aldeia de agricultores, lugar onde vive parte de minha família, lugar onde nasceu meu pai.

Bebe-se bastante por aquelas bandas, e os homens têm o costume de antes do almoço tomar uma dose de "susto no fígado" na taberna mais próxima. Elas ficam cheias, quase todas servem as tradicionais "tapas".

Num domingo deste ano fui beber uma dose de vermute com meu tio antes de comer. Lembro perfeitamente que era o dia em que matamos o porco pela manhã, e o bicho já estava devidamente cortado nos esperando para o banquete. Fomos, bebemos o aperitivo, e voltamos famintos pensando no suíno. Comemos como animais, bebemos duas garrafas de vinho, tiramos meia hora de sesta, e nos levantamos para o café.

Neste dia pedi para meu tio que o café também fosse em uma taberna, e ele achou uma boa. Entramos no carro, passamos por umas cinco pequenas aldeias, e vi que tomávamos a direção da costa. Perguntei:

- Tá me levando pra onde? Quero só um café.

- Vamos beber o café na bodega do Ramon, não o vejo há anos... Já estamos chegando.

E continuou a explicar-me pelo caminho quem era o homem, tratava-se de um amigão seu de tempos passados.

Chegamos no local, era uma casa. É muito comum montar uma taberna na parte debaixo da casa onde se mora. Este era o caso do gorducho Ramón, morava e trabalhava nesta bela casa de dois andares. Ao entrarmos pela porta levei um susto, Seu Ramón deu um soco de bárbaro no balcão ao ver meu tio, em seguida vieram os urros e abraços. Fui logo apresentado ao boa praça do Ramón, lembrava-me o Sancho Pança. Meu tio pediu um café e uma dose de conhaque, e eu um café com cointreau. Seu Ramón espantou-se quando pedi o licor, já que ninguém troca um belo conhaque do país junto com café. Não havia cointreau na prateleira, então ele explicou:

- Tenho uma garrafa de cointreau no depósito. Está lacrada há vinte e seis anos, vou buscá-la.

E eu:

- Não precisa se incomodar, bebo conhaque mesmo.

- De jeito algum, a hora do cointreau chegou. Quando comprei nunca imaginava que a pessoa que iria inaugurá-la vinha de outro país, e ainda por cima nem estava nascido.

Eu tinha vinte e três anos, já havíamos falado sobre isso.

Chega o homem todo sorridente com a garrafa na mão. Tira a poeira da bichinha, e depois a virgindade da mesma. Bota dois copos no balcão e diz:

- Vou beber contigo, este não é um momento qualquer.

E meu tio:

- Então cancele o meu conhaque, Ramón, vamos todos beber café com cointreau.

Que momento! Conversamos por uma hora, e depois me despedi, já que no dia seguinte voltaria para o meu Brasil.

- Voltas amanhã? Então toma, a garrafa é tua!

Não aceitei, talvez por ainda não entender direito as normas dos boêmios mais cascudos. Disse que já estava com as malas prontas, muito cheias, não cabia nem uma agulha mais. E era verdade. Desculpei-me, já percebendo a indelicadeza que fizera, com uma promessa:

- Vamos fazer um trato. Assim que voltar novamente para a Espanha acabamos com ela aqui mesmo, será um forte motivo para lhe visitar. Dito isso, fui embora, sem mais delongas.

Depois de sete anos retornei para ficar uns dias com a família. E como na outra vez, no dia anterior da minha volta, pedi para que meu tio me levasse à taberna do velho Ramón. Ele concordou imediatamente, mas para minha suspresa disse que não passara mais por lá.

Ao chegar fomos logo abrindo a porta da casa, e para nossa surpresa havia uma família almoçando, o bar não estava mais lá. Acontece que reconheci prontamente o barrigudo na ponta da mesa, era o Ramón. Ele fechara as portas do seu pequeno comércio, e fez uma sala de jantar no local. Ficou imensamente feliz com nossa presença, não acreditando que eu estava ali. Queríamos ir embora para não atrapalhar aquela hora sagrada , mas fomos impedidos pelo velho Sancho Pança. Chegou a nos ameaçar com seus terríveis socos na coitada da mesa. Achamos melhor ficar, e fizemos a escolha certa, já que comemos como reis. Depois, olhando pra mim com um sorriso no canto da boca, saiu da mesa. Tarda um pouquinho e vem com a garrafa de cointreau, erguida com os dois braços como se fora um troféu, e dando uma gargalhada medieval.

- Não bebi nem um gole desde então. Já vi que posso acreditar nos brasileiros. Vamos beber!

Foi outra festa. Bebemos de tudo, não só o licor. Antes que eu partisse deu-me a garrafa (ainda havia metade do líquido), e desta vez a trouxe comigo.



Domingo passado, dia 4 de janeiro, bebi a última dose desta garrafa que me rendeu uma bela história na vida. Mas não bebi à toa. Neste mesmo dia 4, o velho e carinhoso Ramón completou 85 anos de vida. Apreciei com muito gosto até o último gole, ao telefone, com o Seu Ramón do outro lado da linha, surpreso, e sem esconder a emoção.

Parabéns, seu Ramón, saúde pra ti.

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

BAR DA DONA JOSEFA

Dirigia há algum tempo por uma estradinha de barro, estava indo visitar o pessoal do quilombo Santa Isabel, na divisa entre Rio e Minas. No toca-fitas Orlando Silva cantava "Mágoas de um Caboclo", a paisagem era bonita demais, fazia calor, e eu estava com bastante sede. Sabia que no caminho passaria por um vilarejo chamado Pedro Carlos, pois fui informado antes por um amigo:

- Vais passar por Pedro Carlos, mas cuidado. O local é tão pequeno que é capaz de você nem perceber que passou por ele.

Dobrei minha atenção após o aviso, e cheguei sem erro. Meia dúzia de casas, cavalos com latões de leite no lombo, e gente admirada com um carro por perto. Reduzi a velocidade para olhar melhor o lugar, e como um sedento no deserto encontrei meu oásis, a única birosca da região. E estava aberta!

Quando entrei no bar só haviam um homem e um cão, os dois do lado de fora do balcão. O senhor viu minha cara de desesperado e disse que a dona já viria. Tardou um ou dois minutos. Era uma senhora negra de uns cinquenta anos, e com um lindo sorriso me perguntou:

- Cerveja?

Respondi:

- Sim, uma garrafa bem gelada.

E ela:

- Claro, claro... A propósito, me diz uma coisa... Está perdido?

E eu:

- Perdido? Não, por quê?

- É que ninguém pára em Pedro Carlos!

Começamos a rir, e nesse meio tempo ela trouxe a cerveja. Como desceu a bichinha, estava bem gelada.

A simpática senhora, que se apresentou como Josefa, foi logo puxando uma conversa. Disse que no começar da noite haveria um bingo bem bacana na casa de uma vizinha, e me convidou. Lhe falei que não iria comparecer por causa da hora, e ela para tentar me convencer me informou que o prêmio principal era um liquidificador. Como viu que mesmo assim não teria jeito, perguntou para onde estava indo. Quando ficou sabendo que estava a caminho do quilombo Santa Isabel, me apontou para o senhor da outra ponta do balcão.

Era o homem que estava com o cão. Aparentava uns setenta anos, negro, e estava devorando umas asas de galinha. Aliás, a comida do local é de primeira. Dona Josefa acabara de colocar na estufa uma bacia cheia de asas, outra com moelas, outra com manjubas, e por último uma de linguiças. Coisa fina, de dar inveja pra muito "barzeco" de grife por aí. Felizes são os moradores de Pedro Carlos.

Voltemos ao senhor. Chama-se José, o caboclo, e logo no início da prosa descobri que ele era de Santa Isabel, por isso que dona Josefa me apontara o senhor. Conversamos bastante. Contou-me muito do quilombo, e falou que apesar da idade ainda mandava muito bem no jongo.

A minha parada em Pedro Carlos que era para ser curta durou duas horas.

Durante este tempo o seu Zé deve ter comido umas vinte asas de galinha, para a alegria do seu cachorro chamado Jão, que ficou com os ossos. Eu fui de manjuba, estavam divinas.












Passei um momento muito bacana com estas pessoas num lugar considerado fim de mundo. Posso afirmar que foi uma das partes mais prazeirosas de meu passeio.

O bar da Dona Josefa já está no meu coração, e as cervejas geladas e os quitutes deliciosos ficaram na minha memória.

Já tenho data marcada para voltar.

Até.